27 dezembro, 2013

Um crepe na Ribeira

Muito próximo do Mercado da Ribeira, na Crêperie da Ribeira podem-se provar os verdadeiros crepes doces franceses e as galettes salgadas elaborados com ingredientes frescos trazidos do próprio mercado. 
Um espaço pequeno, muito bem aproveitado com uma pequena cozinha aberta para a sala e uma decoração moderna com utilização de paletes de madeira a cobrir as paredes, é um espaço descontraído e acolhedor.
Os crepes salgados, feitos com farinha de sarraceno biológica são isentos de glúten, o que para além de saborosos os coloca na lista de escolhas de quem deve evitar esta proteína. Todos são ainda acompanhados por uma taça de salada mista e para beber há vinhos a copo e limonada, tudo boas opções.
La Crêperie da Ribeira 
R. da Moeda nº1, Lisboa

25 dezembro, 2013

Tradições de Natal

Qualquer Natal que se preze tem sempre intrinseco alguma ou algumas tradições no que diz respeito ao campo gastronómico.
No meu é presença constante as Empanadilhas com recheio de batata doce e de grão com amêndoa. 
Empanadilhas são fritos doces tradicionais do Natal, em muitas outras zonas do país conhecidos como Azevias. Muito bem amassadas pela avó até a massar ficar bem fininha e elástica e com muitos segredos pelo meio são fritas em óleo bem quente depois de recheadas. Por fim polvilhadas com açúcar e canela fazem as delícias da mesa de Natal.
 Com o excedente de massa moldam-se as Filhoses.
 Uma versão mais saudável e nem por isso menos saborosa é a confecção no forno.
 Um Doce Natal!

21 dezembro, 2013

As cores do Inverno

Nem sempre com cores escuras e tristonhas nos cumprimenta o Inverno. 

Inicia-se hoje a estação mais fria do ano, este ano num bonito dia de sol que revela o colorido nas árvores de espécies como o medronheiro, uma planta nativa da região mediterrânea e da Europa Ocidental. Com elevada concentração em serras, foi na Serra da Estrela que esta árvore proporcionou um verdadeiro vislumbre de cores ao olhar.

Colhidos no final do Outono e princípios do Inverno, o medronho, com utilização mais conhecida em licores e aguardentes, é um fruto de doçura moderada que pode ter outro tipo de utilização na cozinha.
Foi uma surpresa a sua excelente conjugação com o chocolate negro como recheio de bombons.

20 dezembro, 2013

O Espírito dos Licores

O Centro de Artes Culinárias, situado no Mercado de Santa Clara em Lisboa é um espaço dedicado à divulgação da cultura da alimentação. Organiza actividades que têm por base tradições, histórias e práticas alimentares. Numa interacção com o público este espaço pretende juntar os saberes e tradições com novos produtos e produtores, podendo-se inclusivamente adquirir aqui produtos de produção nacional.
Neste momento, a par com outras actividades, encontra-se patente a exposição "O Espírito dos Licores". Uma exposição que viaja na história e apresenta livros, instrumentos para o fabrico dos licores, cartazes publicitários e utensílios para o serviço. E para se aprender um pouco mais sobre esta bebida, é possível ainda adquirir o livro de Ana Marques Pereira, "Licores de Portugal (1880-1980)".
O Centro de Artes Culinárias é sempre um espaço agradável de visitar, e ainda, uma boa desculpa para dar um saltinho à feira da Ladra.

Mercado de Santa Clara, Campo de Santa Clara, Lisboa
Telefone: 218 853 211 / 218 860 077

16 dezembro, 2013

Encontro de Outono

Foi na véspera do dia de S. Martinho que se realizou na Herdade do Freixo do Meio (HFM) no Alentejo, o 2º Encontro do Outono. Aproveitando o verão de S.Martinho, foi um dia óptimo para todas as actividades programadas.
O dia começou com "O Mundo dos Cogumelos no Montado" com Alfredo Cunhal Sendim e desenrolou-se com a colheita de cogumelos que possibilitou uma caminhada exploratória pela Herdade, terminando com a exposição e análise das espécies colhidas.
O almoço, um fantástico cozido biológico seguido de um café de bolota, possibilitou o merecido descanso e convívio.
Na parte da tarde, para além da visita à feira de produtos biológicos e locais houve ainda tempo para conhecer o método de Agricultura Biointensiva que a HFM está a desenvolver para aproveitamento de solos sobrecarregados em tempos passados por métodos de agricultura intensiva.
A organização está de parabéns, pois mesmo com mais de 800 pessoas na Herdade tudo correu na perfeição. Para além disso foi uma óptima iniciativa para conhecer a HFM e alguns dos seus projectos, bem como a utilização sustentável dos recursos disponíveis.

Herdade do Freixo do Meio
7050-704 Foros de Vale Figueira

03 dezembro, 2013

Um palpite e mais qualquer coisa

De um Palpite Branco degustado no restaurante 100 Maneiras aqui referido no post "Em jeito de comemoração", surgiu uma visita à Adega Fita Preta.
Conhecido o Palpite, veio o interesse e a visita ao site. Curiosamente a adega localizava-se próximo do sítio onde estava e daí a ideia de visitá-la. 
Uma pronta resposta indicou-me que não dispunham de serviço oficial de enoturismo mas que teriam todo o prazer em receber quem os quisesse visitar e dar a conhecer os vinhos.
E assim foi...e assim fiquei a conhecer mais sobre a Fita Preta, o Palpite e os restantes vinhos: Sexy, Fita Preta e Preta. 
A recepção foi feita por um dos enólogos que nos falou da história da Fita Preta e dos seus vinhos. Falou-nos dos testes que são feitos na adega, da forma de produção em que o objectivo máximo é preservar os sabores e aromas provenientes das uvas. Falou-nos da sua experiência e de outros enólogos em vindimas em grandes zonas produtoras de vinho no mundo, das dificuldades iniciais com a aceitação de um vinho com aparência moderna feito por jovens enólogos (Sexy) e falou-nos de como o reconhecimento de um bom trabalho chegou através de prémios conseguidos no estrangeiro.
E para conhecer um vinho nada melhor que prová-lo. 
Foi feita a prova das três gamas de vinhos e comprovado o reconhecimento que a Fita Preta está a conseguir. 
Os vinhos, trabalhados com conhecimento e gosto, são de facto muito bons. Confesso que fui surpreendida pelo Sexy pois, tal como muita gente, tinha o preconceito que um vinho com este nome e imagem não seria bom. Estava completamente enganada, os vinhos não se avaliam por nomes ou imagem de rótulos.
A conversa prolongou-se, falou-se um pouco sobre os vinhos em Portugal, sobre o serviço de vinhos na restauração e contaram-se algumas histórias engraçadas sobre a Fita Preta. Sempre com um evidente amor à profissão notou-se um entusiasmo forte por aquilo que se faz e só assim se atingem objectivos e se criam bons produtos.
Um muito obrigado à Fita Preta e o desejo de continuação de boas produção pois por aqui fiquei fã.

23 novembro, 2013

É tempo de bolotas

É tempo de bolotas...
A bolota, um fruto comum a três árvores: azinheira, carvalho e sobreiro, abunda na regiao do Alentejo nos meses de Outono. Normalmente associado a comida para porcos, trata-se de um fruto muito rico que serviu de alimento a povos ancestrais lusitanos, que viam na bolota o sustento para os meses de outono e inverno
Pouco é actualmente falado sobre a utilização da bolota na alimentação, sendo esta desvalorizada e afastada dos grandes centros urbanos. Daí o interesse despertado...
A bolota serviu como ponto de partida para uma caminhada matinal pela tranquilidade das planícies alentejanas e a algumas experiências culinárias.


Com utilização muito semelhante à castanha é possível fazerem-se assadas ou transformar em farinha e utilizar em pães, bolos, etc.

Com base na receita de  Bolinhos de Bolota sairam uns docinhos diferentes e com a farinha que restou pequenos paes de bolota.

16 novembro, 2013

Em jeito de comemoração

Em jeito de comemoração fui jantar ao Restaurante 100 Maneiras. Um restaurante onde o Menu de Degustação é a única opção e o melhor é fazer reserva antecipadamente pois o serviço funciona em dois horários e a sala é pequena.

O espaço, localizado no coração de Lisboa, no Bairro Alto, muito perto do Príncipe Real, é pequeno mas acolhedor, o que está em sintonia com o ambiente descontraído proporcionado pelo serviço ou mesmo pelo prolongamento da cozinha para o balcão que dá para a sala, onde os pratos são finalizados.

Na mesa é colocado o couvert composto por um prato de azeite aromatizado com tomilho e um saco com vários tipos de pães.
O Menu inicia-se com o "Estendal do Bairro" que, como é explicado, é já um ícone do Menu. As tiras de bacalhau desidratado penduradas por pequenas molas num mini estendal enquadram a cozinha do 100 Maneiras na cidade de Lisboa e são um interessante ponto de partida para o menu que se seguiu: "Operação tentáculos" (bolinhas de polvo), "Ostra na espuma dos dias de Verão", "Salmão tropical", "Lasagna de foie gras", "Arroz verde mar", "Drink my mind", "Matança", "Prato de queijo", "Um café e um nata, se faz favor".
No geral gostei muito de todos os pratos, composições bem pensadas e confeccionadas, com seguimento adequado e aspecto muito apelativo. 
Saliento a ostra que é servida numa taça de cocktail com uma combinação de sabores fresca e interessante. O salmão, cozinhado apenas em sal, é servido com um coli de salsa, sorbet de manjericão, lima e sabores cítricos e estava óptimo. Foi aliás o prato que mais apreciei de todo o menu. 
Destaco ainda o corta sabores, "Drink my mind", uma bebida de framboesa com merengue de lima servida nuns pequenos copos em forma de caveira. 
Assinalo apenas como negativo o facto de se tratar de um menu de Verão, quando, apesar dos dias de sol, estamos já em Novembro e não optaríamos por um prato com melancia como ingrediente como se verificou no prato de queijos. 
Tirando este pequeno ponto negativo, praticamente suplantado pela qualidade de todos os pratos, bem como pela frescura de ingredientes e qualidade de serviço, gostei muito da experiência.
Nota-se uma abordagem inspirada em Lisboa, onde se adequam os sabores mediterrânicos actuais com aspectos típicos como acontece na sobremesa que retrata a imagem de muitos cafés de Lisboa, aqui com a desconstrução do pastel de nata acompanhado de um café.
A opção de bebida recaiu pela escolha de um vinho branco que acompanhou praticamente todo o menu. Seguindo a sugestão do escanção, por certo acertada, uma garrafa de Palpite 2010.
Depois da degustação no restaurante e um petisco de final de dia na Pekaria, fica ainda por experimentar a cozinha de Ljubomir Stanisic no Bistro, esta numa abordagem diferente.


Rua do Teixeira, 35, Bairro Alto - 1200-459 Lisboa, Portugal 
Horário: 19h30 ás 02h00

03 novembro, 2013

Um almoço na Pizzaria

Antes de experimentar o novo espaço de José Avillez no Teatro Nacional de S. Carlos, é tempo de um almoço na Pizzaria Lisboa.
O espaço decorado de forma simples e agradável é o ideal para um almoço informal onde as mesas não têm toalhas e os pratos e copos são de esmalte. O serviço é também descontraído e sem quaisquer pontos negativos a apontar.
Quanto ao almoço em si, foi iniciado pelo couvert colocado na mesa: focacia e palitos de pão, manteiga de trufa, azeite e molho de tomate. Tudo de elevada qualidade e óptimo sabor com especial destaque para a manteiga de trufa que estava óptima.
Seguiram-se duas entradas para dividir: "Beringela no forno com mozzarella, tomate, e parmesão" e "Brusqueta de tomate com azeitonas e mangericão".
Nas pizzas provei a Chiado com mozzarella de búfala, alcachofras, presunto de Chaves e óregãos e a Figueira, semelhante mas com figos do Algarve e manjericão.
No geral estava tudo muito bom, a massa fina e estaladiça e os ingredientes de qualidade com utilização de produtos portugueses. 
O ponto fraco esteve na quantidade de ingredientes principais colocados nas pizzas. Não sou apreciadora de pizzas completamente cheias onde não se consegue saborear a massa mas neste caso penso que as pizzas só teriam a ganhar com um pequeno aumento na quantidade de ingredientes utilizados.
Do menu constam, para além das pizzas, calzones, risottos, massas e saladas, as "Extravagâncias de Pizzas", pizzas que podem fazer as delícias de um cliente mais arrojado, com ingredientes mais caros desde os carabineiros do Algarve às trufas de Périgord.
 
Rua dos Duques de Bragança, 5H, Lisboa 
+351 21 155 49 45  
Segunda a sexta 12h30 -15h00 | 19h30 - 00h00
Sábado 12h30 -16h00 | 19h30 - 00h00
Domingo e feriados 12h30 -16h00 | 19h30 - 23h00

05 outubro, 2013

Todos podemos ter uma horta


Cresce cada vez mais o interesse de poder cultivar em casa alguns vegetais, nem que seja apenas um conjunto de ervas aromáticas que possam guarnecer e acrescentar sabor aos mais variados pratos caseiros.
Como a preocupação com a saúde em geral e com a alimentação em particular, a par da importância crescente da gastronomia e culinária, surgiram recentemente no mercado projetos que facilitam o cultivo biológico. Sob esta base surgem ideias de negócio como a Stufa ou a Life in a Bag.

O conceito é simples, combina o natural com um design moderno numa ideia original. Pretendem inspirar e incentivar as pessoas a cultivar produtos de rápido crescimento e com elevado valor nutricional em espaços reduzidos, utilizando materiais reutilizáveis, para que todos o possamos ter em casa.

A Life in a Bag apresenta-se sob a forma de dois produtos: a Grow box ou o Grow bag. Ambos trazem as sementes biológicas, o substrato, o recipiente para crescimento e as instruções de utilização. 

A Stufa, recentemente disponível nas lojas Fnac, apresenta-se em kits com um livro com as indicações, etiquetas, sementes e substrato vegetal.

 Difícil é optar!

14 setembro, 2013

Porto e uma Sovina Atlântica

A Sovina Atlântica é o resultado de uma parceria entre a marca de cerveja artesanal gourmet produzida na cidade do Porto, e a Plataforma Atlântica da cronista Sancha Trindade para comemorar 1 ano da plataforma. À uma cerveja que se tem distinguido pela qualidade juntam-se os sabores atlânticos numa homenagem a Portugal: lúcia-lima, gengibre, coentros e casca de laranja.

Apesar de fraca apreciadora de cerveja, gostei muito deste produto que combina da melhor forma todos estes sabores numa bebida muito agradável e de fácil ingestão.
Uma bebida bem vinda numa cidade que dá cada vez mais mostras de crescimento. Uma cidade bem organizada onde cresce a oferta de tabernas e espaços de restauração inovadores que valorizam a produção e costumes nacionais através de “petiscos” mais tradicionais ou mais ousados.
Um dos espaços muito interessantes que conheci neste city break foi o novo mercado do Bom Sucesso, muito perto da Casa da Música. Este espaço integra um mercado, um espaço de restauração, zona comercial e ainda um Hotel.
Uma cidade com muito para ver e para provar e muitas razões para voltar.



07 setembro, 2013

What do you eat for breakfast?


O pequeno-almoço é uma das minhas refeições favoritas.
Apesar de ser muitas vezes desprezada, é na verdade a refeição mais importante do dia.

Gosto de variar, comer sempre algo saudável e que me deixe confortável. Durante o passado mês de Agosto dei-lhe a importância merecida e aproveitando a frescura das frutas de Verão este foi o resultado final.

17 agosto, 2013

De tapeo en Seville

Ovejas Negras é um gastrobar no coração de Sevilha, em pleno centro histórico, perto da Catedral. Com uma carta curta mas original, apresenta propostas de "tapeo" muito apelativas, fugindo um pouco ao tradicional bar de tapas andaluz.
Existe preocupação não só com a qualidade dos produtos e os sabores dos pratos como também com a apresentação das "tapas", podendo-se degustar por exemplo umas beringelas gratinadas numa mini caçarola ou um cheesecake num frasco de compota. Provei ainda polvo com batata e presunto, bacalhau fresco com batata frita com casca e para terminar mini bolas de Berlim regadas por um molho de chocolate com gengibre.
A decoração do espaço é também ela muito original, convidando o cliente a entrar num espaço moderno e acolhedor, lembrando-me vagamente alguns espaços de Barcelona.
Que bueno que vine!


Ovejas Negras
Calle Hernando Colón, 8, Seville
Tlf. 0034 955123811

10 agosto, 2013

Música com lata

‘Música com lata’ é um projeto da Conserveira de Lisboa que leva 13 músicos portugueses a desenvolverem o design de uma lata de conserva. É uma edição limitada de 500 latas que são apresentadas na 3ª feira da terceira semana de cada mês na própria loja.
A Conserveira de Lisboa é uma loja tradicional que vende as marcas Tricana, Prata do Mar e Minor num espaço que mantém a decoração e apresentação desde 1930. Um local muito procurado não só por turistas como também por locais. Com a qualidade das conservas portuguesas a ser cada vez mais reconhecida e enaltecida, são cada vez mais os Chefs de cozinha que as inserem nos seus pratos.

Conserveira de Lisboa
Rua dos Bacalhoeiros, 34, Lisboa
Tel: 218 864 009
Segunda a Sábado - 9h00 às 19h00

30 julho, 2013

'The world needs nata'

'The world needs nata' serve de mote à iniciativa de levar este doce tão tipicamente português aos quatro cantos do planeta.
Como a própria marca o apresenta..."para satisfazer a vontade de apreciadores e para conquistar o apetite de novos admiradores".
Um doce que sabe a Lisboa e que ilustra bem um passeio por estas ruas, um franchising simples baseado num sabor complexo e original que se revela uniforme em toda a marca Nata.



Rua da Prata, 78, Lisboa
Horário: 2ª a Domingo das 8h às 20h

27 julho, 2013

Falando de gelados

Quando se fala de gelados artesanais Santini será provavelmente a marca que primeiro nos vem à cabeça. Para mim, para além de ser das marcas portuguesas mais conhecidas e que mais tem crescido, é, das que já experimentei, a melhor. O sabor é de facto genuíno e a textura inigualável, não é em vão o sucesso que têm.
Tenho preferência pelos sabores de frutas sejam elas frescas ou secas e foi com pena que já não fui a tempo de experimentar a edição de cereja do Fundão. Em alternativa optei pelos sabores de Amora e Pistácio que como sempre não me decepcionaram.
Av. Valbom, 28 F, Cascais214 833 709
Horário: todos os dias das 11h às 00h

23 julho, 2013

Um fim de tarde de Verão

O que pede um fim de tarde de Verão?

Uma bebida fresca e um prato leve...Uma garrafa de Vinho Branco Alentejano - Solar dos Lobos - e uma brusquetta em pão Alentejano de sardinha em lata Campos Santos.

20 julho, 2013

A Terrius promove e o Chef Nobre desafia

Por iniciativa da Terrius decorreu no passado mês de Junho o evento "Sabores do Alto Alentejo na sua cozinha". Com o Chef Nobre como embaixador e o Hotel M'AR d'AR Muralhas, esta ação teve como objetivo, não só a promoção dos produtos Terrius, como também de outros produtos do Alto Alentejo, entre eles queijos e enchidos.
A Terrius é uma empresa que produz essencialmente cogumelos frescos, secos ou em conserva e ainda frutos e hortícolas de excelência, sugerindo um regresso às origens e à simplicidade da natureza com os seus produtos.
A promoção decorreu em moldes muito originais: o Chef Nobre desafiou outros Chefs da região a criarem um prato que tivesse por base um ou vários dos produtos promovidos.
Não por organização prévia, foram apresentados os mais diversos pratos, entre entradas ou sopas, pratos e sobremesas, do mais tradicional ao mais contemporâneo, do mais arriscado ao mais previsível.


Saliento, a originalidade e imaginação de alguns, onde um pudim feito a partir de farinha de cogumelos fez as delícias dos convidados presentes.

Edificio do Moinho da Cova
Centro de Lazer da Portagem 7330-328
São Salvador da Aramenha - Marvão

25 junho, 2013

N' O Talho

A ideia é simples mas cheia de originalidade...um espaço que combina a venda de carne preparada ao balcão, como se de um normal talho se tratasse, e um restaurante onde se podem degustar as carnes aí preparadas.
Este é o projecto de Kiko Martins, autor do livro "Comer o Mundo".
Comer o Mundo foi construído após uma viagem por 23 países no espaço de um ano com o objectivo de procurar a união entre a cozinha e as pessoas. Esta foi uma ideia muito interessante que acompanhei pelas crónicas semanais no semanário Expresso e mais tarde pelo livro.
Voltando ao Talho, da ementa, apresentada numa prancheta, constam 5 entradas, 4 pratos, 3 bifes e 4 sobremesas para além dos pratos do dia (opção mais económica).
Para começar provei um pequeno pastel de massa tenra caseiro muito saboroso. Seguiu-se a entrada de foie gras com chocolate branco e tangerina e as salsichas de borrego com falafel e molho de iogurte, as quais estavam um pouco picantes de mais para o meu gosto apesar do corte dado pelo molho de iogurte. Como prato principal a opção recaiu sobre um dos pratos do dia: maminha com farofa de laranja e esparregado. A qualidade da carne é de facto uma preocupação muito forte e a combinação de sabores estava óptima.
Terminei com a melhor sobremesa que comi nos últimos tempos: chocolate, gelado de azeite, flor de sal, pimenta rosa, caril e hortelã. Confesso que quando chegou à mesa fiquei um pouco decepcionada mas depois de a provar fiquei rendida. Adorei o contraste de sabores com o chocolate que retrata certamente muitas das viagens do Kiko.
A decoração está também muito bem conseguida e existe no piso inferior uma pequena garrafeira onde a ideia é que a chave seja dada ao cliente para que este possa escolher a sua garrafa e trazê-la para a mesa.

Apesar de preferir o peixe à carne adorei o conceito deste Talho, gostei muito da decoração, do serviço, que foi cinco estrelas e, claro, da comida!



 A refeição descrita acompanhada de vinho tinto ficou por €23 por pessoa.

 O Talho
 Rua Carlos Testa,1 Lisboa
Tel. 213 154 105
Seg a Sáb das 10h às 24h

28 maio, 2013

Menu de Almoço @ Umai

O Umai apresenta um conjunto de Menus de Almoço com preço fixo, disponíveis entre as 12h e as 15h, onde se pode optar por Sushi, Tailandês, Malaio, Vietnamita, Dim sum twist ou Umai.
Apesar da dificuldade na escolha, a opção recaiu sobre o Menu Tailandês e o Menu Umai que corresponde a uma selecção do Chef abrangendo vários pratos da cozinha asiática. Do tailandês fizeram parte os Cestinhos won ton com salada de manga, as Panquecas de mexilhões as "Pataniscas" de vegetais e Pad Thai (massa salteada com legumes e camarão). Do Menu Umai Chamuças de pato, Sushi e uma massa salteada, que para além dos legumes e camarão tinha ainda tofu.
Para beber experimentei um dos Sakes aromatizados que estão na carta. Entre frutas, ervas aromáticas e especiarias a opção recaiu sobre o de manjericão.
E para finalizar, houve ainda espaço para uma Cházada como sobremesa.
Fiquei muito satisfeita com o almoço. A comida estava óptima, com uma excelente relação qualidade/preço a juntar a um ambiente e atendimento muito agradável.
À quinta-feira é Dia de Mercado, e por 29€ podem-se degustar 30 porções que incluem 16 items fixos, 10 especialidades rotativas e 4 sobremesas. Será uma boa opção para voltar.



Pela refeição descrita o preço por pessoa foi de 20 Euros.

Umai
Rua da Misericórdia nº 78, 1200-273 Lisboa
Telefone: 967 27 12 81
umairestaurante@gmail.com 
Horário: Almoços: todos os dias das 12.00h às 15.00h
             Jantar: todos os dias das 19.30h às 00.00h

11 maio, 2013

Rota das Estrelas

Esta edição da Rota das Estrelas no Ocean, do Chef Hans Neuner (2* Michelin), levou à Herdade dos Grous, no Alentejo, um almoço onde o Chef residente Rui Prado recebeu Hans Neuner e José Avillez (1* Michelin).
O almoço incluiu não só os pratos destes grandes Chefs como também a prova dos vinhos da Herdade e o prazer de uma visita a este espaço onde a tranquilidade é uma constante e onde admirar a paisagem um prazer.
O primeiro prato, da autoria de Hans Neuner - Polvo da rocha fumado, alcachofra, piri-piri - foi acompanhado por um Herdade dos Grous Reserva Branco 2012 e foi talvez aquele que apresentou o empratamento mais interessante. 
Seguiram-se os pratos de José Avillez, Pezinhos de Coentrada sobre uma tosta com uma gema de ovo, acompanhado por Herdade dos Grous 23 Barricas 2011 e Cordeiro de Leite com Legumes à Padeiro servido com Herdade dos Grous Reserva Tinto 2009. 
Os pezinhos de coentrada foi talvez o prato mais comentado de todo o almoço, sendo uma apresentação um pouco arriscada e de difícil aceitação por todos. Pessoalmente gostei, achei muito bem confeccionado.
Para sobremesa, um Bolo de Abóbora com Requeijão e Azeite acompanhado de um Herdade dos Grous Late Harvested 2010.
Para o nível do evento e dos Chefs convidados considero que deveriam ter sido apresentados alguns produtos diferentes e seria interessante ter tido a presença do Chef Hans Neuner no final do almoço, juntamente com o Chef José Avillez, apesar de compreender a sua urgência em partir. 
A prova dos vinhos foi sem dúvida dos pontos mais fortes do almoço.

Polvo da Rocha Fumado / Alcachofra / Piri-piri
Pezinhos de Coentrada / Tosta / Gema de ovo - Cordeiro de Leite / Legumes à Padeiro

Bolo de Abóbora / Requeijão / Azeite

O programa estende-se até domingo no Vila Vita Parc no Algarve com um desfile de estrelas e boa cozinha.

13 abril, 2013

Vélocité em Lisboa

Um conceito no mínimo original. Aqui junta-se no mesmo espaço uma oficina e loja de bicicletas com uma cafetaria. 
Associando-se à ciclovia que passa pela Duque D'Ávila em pleno coração de Lisboa, aqui o tema é mesmo o ciclismo.
O menu da cafetaria põe à disposição uma oferta variada e saudável de saladas, sanduíches, tostas, petiscos e alguns pratos quentes. Existe ainda o menu de almoço a 10€ que inclui sopa, prato do dia, sobremesa e sumo natural. Optei, para almoço, por uma sopa de abóbora, cenoura e crocante de chouriço que estava óptima e uma tosta de tiras de courgette com vinagrette de balsâmico e coentros acompanhado de uma limonada muito fresca e agradável.
Achei um espaço convidativo tanto pelo conceito e decoração como pelos preços e qualidade.
E para quem chegar neste meio de transporte tão amigo do ambiente para além da disponibilidade de estacionamento tem ainda direito a um desconto de 10% nos produtos de cafetaria.






Vélocité Café
Av. Duque D'Ávila, 120 A, Lisboa
Seg - Sex: 10:00 - 20:00
Sab - Dom: 9:00 - 20:00

10 abril, 2013

Peixe em Lisboa 2013

Segundo dia do Peixe em Lisboa e um almoço tardio...
No Pátio da Galé no Terreiro do Paço, este evento apresenta-se mais uma vez neste espaço tão agradável, fazendo-me sentir que estamos de facto na Primavera. A este ambiente junta-se um evento muito bem organizado, onde não faltam experiências gastronómicas interessantes.
A entrada, entre as 12h e as 15h, dá direito a 2 degustações de €5 e a duas senhas de bebida de €1.5. Dos 10 restaurantes aqui representados, a minha opção recaiu pelas lascas de bacalhau com pimentos e azeitonas do chef Vitor Sobral - Tasca e Cervejaria da Esquina - e por uns Dim Sums do chef Paulo Morais do restaurante Umai, tudo acompanhado de um copo de Verdelho de José Maria da Fonseca. Houve espaço ainda para provar um cone de sapateira com abacate de José Avillez e uma sobremesa do restaurante Can the Can: os couscous com frutos vermelhos e iogurte grego.
A tarde manteve-se agradável com a apresentação do chef Fausto Airoldi que teve como tema as frutas de Outono, da qual falarei num futuro post.
Dou os meus parabéns a toda a organização e participantes de um evento, à semelhança dos anos anteriores, não decepciona.

Peixe em Lisboa
Pátio da Galé - Terreiro do Paço, Lisboa
4 a 14 de Abril